A tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho

Leituras do dia  2 de novembro de 2025: 2 de novembro: Comemoração de todos os fiéis defuntos

Liturgia de Hoje

 

A Liturgia de Hoje é muito mais do que uma simples rotina religiosa — é o modo como a Igreja nos convida a entrar, diariamente, no ritmo de Deus. Por meio da liturgia, o tempo se torna sagrado: cada dia é uma nova oportunidade para encontrar Cristo vivo, presente na Palavra proclamada, nos sacramentos celebrados e na comunidade reunida.

Cada dia litúrgico traz consigo uma riqueza espiritual única. As leituras da Palavra de Deus nos conduzem por um itinerário de fé, esperança e caridade, iluminando os desafios da vida cotidiana com a luz do Evangelho. Os salmos nos ensinam a rezar com o coração, elevando nossas alegrias e dores a Deus. E a homilia é o momento em que o Espírito Santo fala ao nosso coração através do ministério da pregação.
 
Através da Liturgia de Hoje, os fiéis são convidados a mergulhar no mistério pascal de Cristo — Sua paixão, morte e ressurreição — que dá sentido à nossa existência. Participar ativamente da liturgia é abrir-se à graça de Deus que transforma e santifica.
 
Convido cada cristão a acolher a liturgia diária como alimento para a alma, como escola de oração e como encontro verdadeiro com o Amor divino. Que possamos viver cada celebração com fé renovada, permitindo que a Palavra e os sacramentos nos moldem à imagem de Cristo.
 

Leituras de Hoje

 
 

Liturgia do Dia 2 de novembro de 2025: Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos

Reading I: Wisdom 3:1-9
Responsorial Psalm: Psalm 23:1-3a, 3b-4, 5, 6
Reading II: Romans 5:5-11
Or:: Romans 6:3-9
Alleluia: Matthew 25:34
Gospel: John 6:37-40

Cor Litúrgica: Roxo

1ª Leitura

Jó 19,1.23-27a

Primeira Leitura (Jó 19,1.23-27a)

Leitura do Livro de Jó.

Jó tomou a palavra e disse: "Gostaria que minhas palavras fossem escritas e gravadas numa inscrição com ponteiro de ferro e com chumbo, cravadas na rocha para sempre! Eu sei que o meu redentor está vivo e que, por último, se levantará sobre o pó; e depois que tiverem destruído esta minha pele, na minha carne, verei a Deus. Eu mesmo o verei, meus olhos o contemplarão, e não os olhos de outros".

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Salmo Responsorial

Sl 22(23),1-3.4.5.6 (R. 1 ou 4a)

Responsório Sl 22(23),1-3.4.5.6 (R. 1 ou 4a)

- O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.

- O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.

- O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar.

- Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças. Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. 

- Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança!.

- Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda.

- Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos. 

2ª Leitura

1Cor 15,20-24a.25-28

Segunda Leitura (1Cor 15,20-24a.25-28)

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.

Irmãos: Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos. Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão. Porém, cada qual segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. A seguir, será o fim, quando ele entregar a realeza a Deus-Pai. Pois é preciso que ele reine até que todos os seus inimigos estejam debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Com efeito, "Deus pôs tudo debaixo de seus pés". Mas, quando ele disser: "Tudo está submetido", é claro que estará excluído dessa submissão aquele que submeteu tudo a Cristo. E, quando todas as coisas estiverem submetidas a ele, então o próprio Filho se submeterá àquele que lhe submeteu todas as coisas, para que Deus seja tudo em todos.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Evangelho

Lc 12,35-40

Evangelho (Lc 12,35-40)

- Aleluia, Aleluia, Aleluia.

- É esta a vontade de quem me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas que eu os ressuscite no último dia.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

-Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrir, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater. Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade eu vos digo: Ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá. E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar! Mas ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. Vós também, ficai preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes".

- Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.

Reflexão

  • Porquê duvidar que os nossos sacrifícios pelos defuntos lhes levem algum consolo? Não hesitemos, pois, em socorrer os que já partiram e em oferecer as nossas orações por eles (São João Crisóstomo)

  • Finalmente seremos revestidos pela alegria, paz e amor de Deus de uma forma completa, sem qualquer limite, e estaremos cara a cara com Ele! É belo pensar nisto! Pensar no céu é belo. Dá força à alma (Francisco)

  • A comunhão com os defuntos. Reconhecendo claramente esta comunicação de todo o Corpo místico de Cristo, a Igreja dos que ainda peregrinam venerou, com muita piedade, desde os primeiros tempos do cristianismo, a memória dos defuntos; e, porque é um pensamento santo e salutar rezar pelos mortos, para que sejam livres de seus pecados, por eles ofereceu também sufrágios. A nossa oração por eles pode não só ajudá-los, mas também tornar mais eficaz a sua intercessão em nosso favor (Catecismo da Igreja Católica, nº 958)

  • Ver mais Reflexão do Evangelho de Hoje

    Homilia

    O significado profundo da comemoração

    Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Que os vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que estão esperando o seu Senhor voltar de uma festa de casamento para lhe abrir imediatamente a porta, logo que ele chegar e bater. Feliz os empregados que o Senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade, eu vos digo, ele mesmo vai cingir se fazê-lo sentar-se à mesa e passando o servirá. E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar” (Lucas 12,35-40).

    Meus irmãos, esse texto de Lucas, que é da celebração de hoje, deste domingo, é a comemoração de todos os fiéis defuntos.

    O nome dessa celebração de hoje é comemoração. Pode soar estranho devido ao fato de, normalmente, nós usarmos esse termo em português para falar de algo festivo, alegre, alguma vitória, aniversário de vida e etc.

    Mas se formos à origem dessa palavra em latim, commemorare, nós teremos o significado de trazer à memória ou recordar. Com isso, entendemos que se trata de uma lembrança. Mas não podemos parar aqui.

    Na fé católica, nós não cultuamos mortos pura e simplesmente; nós fazemos memória daquelas pessoas, nossos entes queridos, que já fizeram a sua Páscoa. Talvez você tenha alguém da sua família que já fez a sua Páscoa.

    A unidade da Igreja militante e triunfante

    E se, de alguma forma, elas podem ser socorridas pela misericórdia divina, através das nossas orações, hoje é um dia mais que especial para fazermos isso. Nós temos o costume de visitar o cemitério, os túmulos onde estão enterradas essas pessoas, como um sinal de unidade entre a Igreja militante, que somos nós, e a Igreja que já está na glória de Deus.

    É disso que vem o sentido de rezarmos missas nas intenções dessas pessoas, oferecermos indulgências em sufrágio das suas almas. Por isso a celebração de hoje tem ainda um outro caráter: despertar em nós a postura de sentinelas, isto é, aqueles que vigiam com prudência e fidelidade, sabendo que o seu Senhor pode chegar a qualquer momento, ou nós poderemos ir ao Seu encontro com a nossa morte.

    Memento mori: despertando a consciência

    É aquela célebre expressão latina: Memento mori, ou seja, lembra-te que vais morrer. Então, viva bem e viva em santidade. Um sopro de vida é o homem, e sua vida é como sombra que passa. Na aurora germina, floresce, mas à tarde logo seca.

    São todas expressões não para causar medo e paralisia em nós, mas é um modo de despertar a nossa consciência sobre a nossa finitude e fragilidade.

    Vamos rezar pelos nossos irmãos queridos que já partiram e vamos também nos converter, porque, um dia, nós também veremos Deus face a face.

    Sobre todos vós, desça a bênção do Deus Todo-Poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

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    Santo do Dia

    O destino final do homem não é voltar a ser pó, mas chegar à visão eterna de Deus. Para atingi-la é preciso passar pelas trevas da morte. Por isso, celebramos o Dia de Finados. Neste dia, entramos em contato com eles, através da oração, para estarmos unidos a eles no céu, na glória de Deus.  

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    Versículo do Dia

    Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. (Mt 5,3)
    📖 Evangelho do Dia
    🙏 Laudes
    📅 Calendário Litúrgico